quinta-feira, junho 29, 2006

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Notícias da RAIA...

De Idanha para o guiness!
Adufes com temas populares idanhenses
Um espectáculo com 130 tocadoras de adufe a actuar em simultâneo, marcado para domingo, no encerramento da 13ª Feira Raiana, em Idanha-a-Nova, pretende entrar no livro Guiness de recordes, disse fonte da organização.

Marcado para as 21h30 de Domingo, o espectáculo «A Toque do Adufe» interpreta cerca de três dezenas de temas do cancioneiro tradicional de Idanha-a-Nova, recolhidos junto de 12 grupos etnográficos, contemplando ainda temas populares apresentados pela Banda Filarmónica Idanhense, danças tradicionais e teatralizações de momentos da vida daquela população.
A candidatura ao Guiness para o maior grupo daquele tradicional instrumento de percussão a tocar em simultâneo é inédita e foi aceite «para apreciação final» pela comissão do livro de recordes, sedeada em Inglaterra.

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O verdadeiro motivo, pelo qual o Brasil participa em todos os campeonatos do mundo, e a Turquia não!

terça-feira, junho 27, 2006

Um pedido de divórcio em mais de 4500 casamentos

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Trata-se do primeiro pedido oficial de separação por parte de um casal homossexual em Espanha. Foi quase há um ano que, no país vizinho, passou a ser possível o matrimónio entre duas pessoas do mesmo sexo. E já se celebraram mais de 4500 casamentos homossexuais, de acordo com estimativas do Ministério da Justiça. Um dado impossível à luz da actual legislação portuguesa, que não permite o casamento homossexual.

O casal espanhol em causa firmou a sua união em Outubro do ano passado, em Rivas-Vaciamadrid, pese embora já mantivesse uma união de facto desde 1993. Segundo o pedido, um dos cônjuges reclama o pagamento de uma pensão de 7000 euros mensais. Motivo? Dedicação às tarefas domésticas. Quer também ficar com a casa e com os animais que nela habitam, pelo menos durante os próximos 15 anos, sensivelmente o mesmo tempo que durou a união de facto. O cônjuge que pede a separação (identificado como HBS) alega ainda que, em 2001, ambos se registaram como casal de facto, na Comunidade de Madrid, motivo pelo qual ele pede que a união seja considerada desde 1993, uma vez que o matrimónio só não se realizou antes por impedimento legal.

O requerente da separação alega ainda que sempre se dedicou ao lar como se fosse uma autêntica dona de casa, enquanto que o outro elemento do casal (FCMDC) trabalhava, por forma a proporcionar os meios de sustento de ambos.

O casal patenteou sempre um elevado nível de vida - cruzeiros de luxo, dois automóveis, um "chalet" com 300 metros quadrados de jardim, roupa de marca, roupa de alfaiate e dispendiosas obras nas divisões da casa. Apesar disso, o requerente, que era originariamento modelo de profissão, tentou trabalhar, chegando mesmo a montar um cabeleireiro para cães, na garagem da moradia. Os problemas conjugais terão surgido com a deslocação temporária de ambos a França. Actualmente, HBS não mora no domicílio do casal, vivendo com outro homem.
Visto aqui:

terça-feira, junho 20, 2006

Bloguistas

O Merecido Reconhecimento dos Anónimos


Após uma reflexão cuidada sobre esta questão, pareceu-me pertinente tecer algumas considerações sobre os reconhecidos anónimos, e perceber que espécie de indivíduos compõe a nossa teia social.

Em primeiro lugar, uma das características que lhes imputo, é nunca lerem um post por inteiro, levando-me a crer, que estas criaturas têm um colossal défice de capacidade, discernimento e interpretação de textos. Para além do mais, a (in)capacidade de feedback é sempre reduzida e desprovida de conteúdo, levando a que o tipo de argumentação e de razão sejam socorridos de cobardia e de ataques medianos.

Em segundo lugar, tratam-se de “seres” micro-encefálico e com um Q.I. bastante reduzido. Factor este, que os leva a nunca se identificarem, talvez por timidez, ou por uma incapacidade inata que é apanágio deste tipo de gente, ou quem sabe do fraco papel social que desempenham no grupo de pares, ou mesmo na interacção social global.

Por último, tenho que congratular os bloguistas anónimos, pois sem eles a minha vida seria bem menos divertida, e fastidiosa.

domingo, junho 18, 2006

Bubbles on blue


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O que se faz na Santa Terrinha


Eu sei, eu sei....é difícil para quem não tem as suas raízes na dita Santa Terrinha, perceber o que se pode fazer nela, e o que a mesma tem para oferecer a um/a simples transeunte. Pergunto a quem me acompanha neste caminho por vezes sinuoso, (… o que vamos ver, o que há para fazer, o que há para descobrir…), mas a resposta tarda em chegar, e/ou quando chega, dirige-se para as maravilhas da natureza, que tenho que confessar que por vezes até lhe acho alguma piada, mas será que só existe isso para maravilhar, ou é sintomático de quem tem as suas raízes na dita Santa Terrinha. Não será “redutor” atribuir-mos um só encantamento e classificá-lo como a única maravilha?....ou será que só quem nela tem as suas raízes, percebe a magnificência das oferendas naturais que a Santa Terrinha tem?

Com um carinho especial para ti....
Sandra

sexta-feira, junho 16, 2006

Para todas as Pessoas Especiais

Momentos únicos

Existem momentos ímpares no deambular da nosso profícuo quotidiano, que nos fazem pensar, nortear, desvendar e saborear, com ternura aqueles que nos presenteiam com a sua presença, e que nos acaloram com as suas palavras. São pessoas únicas que encontramos em momentos exclusivos, e que não podemos deixar que se apaguem. São partilhas que se fazem, momentos que se cruzam, confidências sem o serem, trocas de simplicidades, cumplicidades e carinhos que recheiam o nosso vazio psicológico.
São momentos que acautelamos num cantinho do nosso sótão, e visitamo-lo sempre que quisermos, saboreando-o como se fosse um primeiro encontro. Encontro este que nos preenche de vontades, de caminhos a percorrer e objectivos colocados para segundo ou terceiro plano. Oportunidades únicas na vida que não se apagam, e que não podemos deixar de viver com muito intensidade, e respeito por essas pessoas que encontramos quando menos esperamos.

Até ao próximo momento...


Sandra

Senso Comum









Olhar Sociológico de Portugal







Ao assinalarmos, recentemente, a passagem do 20º aniversário da adesão de Portugal à União Europeia, é interessante ter-se uma ideia do que é ser-se Português e quais os traços únicos que nos distinguem dos outros cidadãos europeus. Num retrato curto mas fiel é possível dizermos que o Português é um indivíduo que se alimenta de sonhos porque é por natureza um ser idealista (os Descobrimentos são um bom exemplo), é um indivíduo emotivo e imaginativo, tem o gosto pela ostentação de riqueza e pelo luxo (o meu carro é melhor que o do vizinho). O indivíduo português é humano, sensível, amoroso e bondoso, sem ser fraco. Não gosta de fazer sofrer o outro e evita os conflitos, porém quando ferido no seu orgulho, ele pode ser violento e cruel. A religiosidade ocupa um lugar de destaque no dia a dia do português, que possui uma forte crença no milagre e nas soluções milagrosas (a devoção a Fátima não tem comparação com outros santuários espalhados pelo mundo fora). É claramente um indivíduo com uma forte capacidade de adaptação a todas as coisas, novos lugares e pessoas (desde sempre que existem portugueses emigrados por todos os continentes). Tem bem vivo no seu interior um fundo poético e nostálgico diferente de todos os outros povos latinos, ou seja, é o único a sentir a palavra SAUDADE em toda a sua expressão (o Fado e a Poesia são formas de sentir e expressar essa mesma palavra). Pelo medo da opinião alheia e pelo grande sentimento do ridículo que possui é um indivíduo muitas vezes inibido, não possuindo ainda a exuberância e a alegria espontânea e ruidosa inerente aos povos mediterrâneos. É fortemente individualista, mas possui um grande sentimento de solidariedade humana, gosta de ajudar os outros (as grandes campanhas de Solidariedade têm sempre sucesso no nosso País). O Português tem um forte espírito crítico e trocista e uma ironia pungente (inventamos anedotas com todo o tipo de situações). Ao contrário do que muitos afirmam, o português não degenerou, as suas virtudes e defeitos mantiveram-se as mesmas durante todos estes séculos, o que tem variado são as suas reacções consoante as suas circunstâncias históricas. Quando o português é chamado a desempenhar qualquer papel importante ele põe em jogo todas as suas qualidades de acção, abnegação, sacrifício e coragem e cumpre como poucos (a Expo 98 e o Euro 2004 são exemplos disso mesmo). O português não sabe viver sem sonho e sem glória (umas vezes olhamos para o passado glorioso, outras vezes sonhamos com novas oportunidades, com novas conquistas). Apesar de nunca terem havido lutas sociais assumidas elas notam-se claramente e ainda hoje essas fronteiras permanecem: o Norte age contra o Sul, o interior contra o litoral, o campo contra as cidades, a periferia contra o centro. Falta ainda referir algumas características (que mais valia omitir) mas que por serem verdadeiras sinto a obrigação de as descrever: somos perigosos ao volante, sem sentido de responsabilidade cívica, somos compostos por uma população que chega a atingir os 60% de índices de baixa escolaridade. Ingerimos bebidas alcoólicas em excesso, somos obesos, temos poucos hábitos de leitura e consumimos demasiada televisão, a Família já não é um valor a preservar, somos preconceituosos, corruptos e sempre que podemos a “cunha” é pedida por algum motivo. Este é o retrato possível do que é ser-se Português numa perspectiva sociológica. Por último, e para fechar com “chave de ouro”, ainda hoje o português genuíno prefere uma boa árvore do que encontrar um WC mais próximo para realizar as suas necessidades fisiológicas. Até ao próximo olhar... (pejocoelho, Junho, 2005)

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quarta-feira, junho 14, 2006

Igualdade de Oportunidades

O QUE TODAS ELAS QUEREM:

- Um Deus que as acuda
- Mais tempo
- O anti-rugas miraculoso
- A depilação indolor
- O sétimo sentido
- Uma carreira invejável
- A certeza de que não vai virar uma velha gorda
- Uma costureira a domicílio
- Falar francês
- Salário de homem
- Ficar bem de cabelos molhados
- Um batom que dure oito horas
- Um plano de saúde que cubra limpeza de pele
- Um refúgio
- Acordar com bom hálito
- Romance eterno, mesmo depois de 20 anos de casada
- Lembrar de piadas
- Um corpo que não precise de ginástica
- Aprender a fazer malas
- A cura da celulite
- Receber longas cartas de velhos amigos
- Um guru de plantão
- Uma lipo
- O anticoncepcional sem contra-indicações
- Jantares dançantes
- Uma fada madrinha
- Ser o centro das atenções
- A dieta definitiva

O QUE TODOS ELES QUEREM:

- Saber o que tem para jantar
- Uma secretária avessa a filhos
- Um engraxante que atenda no escritório
- A cura da calvície
- Uma mulher sem passado
- Ter um futuro pela frente
- Ganhar presentes
- Pilotar uma Ferrari em Monza
- Um despertador carinhoso
- A vacina contra o enfarte
- Jamais ter de pedir perdão
- Colo
- Um irmão advogado
- Experimentar o gosto do poder
- Uma herança surpresa
- Dar três sem falhar
- Exibir um passado cheio de traquinagens
- A pílula que acelere o crescimento da barba
- Aprender a reagir diante de lágrimas femininas
- Não ter que dar satisfação
- Trabalhar meio período
- Um helicóptero
- O vigor dos 20, a tarimba dos 40 e o saldo bancário dos 60... tudo isso aos 30 anos
- Morrer sem chifres
- Entender de vinhos
- Um chuveiro que lembre Niagara Falls
- A posse do controle remoto da TV
- Impor respeito sem o menor esforço
- Não se sentir compelido a trocar o pneu de uma mulher
- Distância de fraldas sujas
- Uma caixa de ferramentas
- Um sofá depois do almoço, enquanto a mulher limpa tudo
- O sexto sentido
- Não sentir remorso por não fazer nada em casa.
- Ser o cabeça do casal.
- Ter dois filhos, um casal, e ser o pai , se possível.

Psicanálise mítica do destino português


As nações, com a responsabilidade histórica da gente portuguesa, não podem imobilizar-se extati­-camente, nem devem iludir-se infantilmente; têm que desentranhar sucessivamente da massa das suas tradições e aspirações um ideal coerente com a conjuntura histórica, que exprima e defina o seu estar mudável em concordância com o seu ser permanente.

Joaquim de Carvalho, Compleição do Patriotismo Português (1953)

Fenomenal

visto aqui

Para o Tomás